O IndieLisboa, em colaboração com a Acesso Cultura e, com o apoio do Cinema São Jorge, procura criar um acesso mais alargado a uma parte da sua programação promovendo duas Sessões Descontraídas.
O que é uma sessão descontraída?
É uma sessão de teatro, dança ou música que decorre numa atmosfera mais descontraída e acolhedora e com mais tolerância no que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia. Destina-se a todos os indivíduos e famílias que prefiram um ambiente com reduzidos níveis de ansiedade, famílias com crianças pequenas, pessoas com deficiências sensoriais, sociais ou de comunicação; pessoas com condições do espectro autista (ASD), incluindo síndrome de Asperger, pessoas com deficiência intelectual, crianças com défice de atenção, pessoas com síndroma de Down, pessoas com síndroma de Tourette, seniores em estados iniciais de demência.
5 MAIO
IndieJúnior – Histórias do dia e da noite
As Meias Dançantes (3’)
Kolja Saksida
O dia de Koyaa começa com ele a estender um par de meias, mas há um problema: elas ficam malucas,
começam a correr e escondem-se! Koyaa consegue apanhar uma, conseguirá ele encontrar a outra?
Flor de Papel (1’)
Margarida Roxo Neves
Um pequeno pássaro de papel acolhe um desenho de uma flor no seu ninho.
Pavão (4’)
Julia Ocker
O pavão é uma estrela dos palcos, mas as suas penas também querem reconhecimento.
O Senhor Noite Tira o Dia de Folga (2’)
Ignas Meilunas
Porque é que a noite quer mudar o dia? Bom, quando não gostamos de uma coisa, temos de a mudar.
Corujinha Perdida (5’)
Hélène Ducrocq
A corujinha caiu do ninho e pousou no chão. Agora está perdida e a sua mamã não está em lado nenhum! Com
a ajuda do seu novo amigo esquilo, a corujinha vai em busca de animais que se encaixam na descrição da mamã
coruja.
O Cão Salsicha (4’)
Julia Ocker
O cão salsicha não percebe porque raio a sua traseira está sempre aflitinha para fazer chichi.
Flo (2’)
Nora Marie Back
Uma pulga tem de aprender a partilhar o almoço, quando deixa de morar sozinha.
Peixe Pescador (4’)
Julia Ocker
O pequeno peixe pescador tem de se ir deitar, mas o fundo do mar está cheio de criaturas assustadoras.
O Caminho de um Peixe para Chegar à Água (8’)
Mercedes Marro
Numa noite estrelada, num bairro pobre da América Latina, Oscar acorda com o saltitar de um pequeno
peixinho vermelho, numa poça junto à sua janela. Para o salvar, Oscar embarcará numa aventura cheia de
desafios misteriosos.
Bichos de Madeira (4’)
Falk Schuster
No breu da noite, quando todos dormem, divertidas figuras e criaturas engraçadas passeiam-se pelo quarto. Só
o amanhecer porá fim às suas aventuras nocturnas.
O Piratinha (3’)
Cuppilard Hippolythe, Gamboa Gwendoline, Macchia Ornella, Reumont Margot, Tondeur Bruno
O piratinha rema no seu barco, e nada o pára, nem as baleias, a chuva ou os icebergs.
6 MAIO
Tempo Comum, de Susana Nobre
Ficção, 2018, 64’
Num apartamento em Lisboa, Marta dedica-se aos cuidados maternos da sua primeira filha acabada de nascer, ao mesmo tempo que convalesce do parto. A casa acolhe múltiplas visitas: amigos e familiares que vêm receber o novo rebento e pôr a conversa em dia. Tempo Comum de Susana Nobre (Estados da Matéria e Provas, Exorcismos, IndieLisboa 2006 e 2015) continua o seu cinema onde a ficção se mescla com a realidade, retratando intimamente um momento marcante na vida de uma mulher. E depois, as rotinas instalam-se, como um barómetro que descreve uma nova estabilidade.
A Acesso Cultura é uma associação cultural sem fins lucrativos de profissionais da cultura e de pessoas interessadas nas questões de acessibilidade, que promove a melhoria das condições de acesso – nomeadamente físico, social e intelectual – aos espaços culturais e à oferta cultural, em Portugal e no estrangeiro.
Mais informação em acessocultura.org