A secção Pulsar do Mundo repete hoje a primeira sessão de curtas metragens, onde se incluem After the Crash de Hito Steyerl, Our Pride and Glory de Meggie Schneider e Cities on Speed: Bogota Change de Andreas Mol Dalsgaard. Ainda nesta secção, serão apresentados três documentários: Les Arrivants de Claudine Bories e Patrice Chagnard, Videocracy de Erik Gandini e Once Upon a Time a Proletarian de Xiaolu Guo.
Da série de documentários MusicBox Club Docs, o IndieLisboa vai mostrar o retrato da banda Micro Audio Waves no Cinema São Jorge, às 19h. Da trilogia de Jorge António, Angola ‚ Histórias da Música Popular e Kuduro ‚ Fogo no Museke passam às 21h45, no Pequeno Auditório da Culturgest.
A longa metragem Radio On de Chris Petit, inserida na secção Director’s Cut, vai estar no Cinema City Classic Alvalade, às 15h30. Trata-se de um filme de culto desde a sua estreia, em 1979, co-produzido por Wim Wenders, que marcou uma das mais surpreendentes revelações britânicas na realização.
Nas Sessões Especiais, A Religiosa Portuguesa de Eugéne Green vai ser apresentada no Grande Auditório da Culturgest, às 22h, com a presença do realizador e da actriz Leonor Baldaque. Rodado entre Portugal e França, o filme conta a história de Julie de Hauranne, uma jovem actriz francesa que fala a língua da mãe, o português, mas que nunca esteve em Lisboa, chega pela primeira vez a esta cidade, onde vai rodar um filme baseado nas “Lettres Portugaises de Guilleragues”. No dia 28 de Abril, quarta-feira, a partir das 22 horas, a noite será de festa e convívio no Museu do Fado, onde estarão presentes o realizador Eugène Green, a actriz principal do filme Leonor Baldaque, o actor Diogo Dória, a fadista Aldina Duarte e de toda a equipa de produção. Bruno Costa vai trazer o fado ao museu, num concerto onde a sua guitarra portuguesa será acompanhada por uma viola.
Eugéne Green ganhou o Prémio de Longa Metragem com o filme Le monde vivant na primeira edição do Indielisboa, tendo todos os seus filmes a partir daí sido exibidos no festival. Está prevista uma retrospectiva da sua obra na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema logo após a conclusão do IndieLisboa e a pretexto da estreia comercial deste filme.
Imagem: A Religiosa Portuguesa